Esculturas, objetos, árvores, plantas e ambientes da Oficina Francisco Brennand ganham vozes com o projeto “Pequenezas”.

Ao acessar QR codes em plaquinhas espalhadas pelos espaços ao ar livre, o público pode escutar personagens — interpretadas por cantoras, atrizes, atores e cantores da cena cultural pernambucana — que ressignificam espaços e monumentos.

Os textos foram criados livremente por integrantes da Gerência de Educação e Pesquisa do museu, sem limites para a imaginação. As falas foram gravadas por Una (Fifi, uma janela misteriosa), Uana (Marilyn, uma samambaia), Ander (a Accademia, um prédio falante), Isaar (Azulino, um pássaro de cerâmica), Jáder (Lili e Ken, líquens acumulados em esculturas), Isadora Melo (Iroko, um baobá), Arthur Canavarro (Onofre, um bambuzal) e Luna Vitrolira (Miss Bridge, a ponte de ferro). Participam também os atores Lucas Torres (Khronis, a estátua de um feiticeiro) e Erivaldo Oliveira (Analem, o relógio de sol), integrantes do grupo de teatro Magiluth.

Nos QR codes, os áudios também estão disponíveis em versões com audiodescrição, para pessoas cegas ou com baixa visão.

As captações das vozes foram realizadas no estúdio Fábrica, no bairro da Várzea, localizado nos arredores da Oficina Francisco Brennand.

Os textos das audiodescrições foram elaborados pela Ferva Acessibilidade.

A Oficina Francisco Brennand tem buscado promover mais atividades e criar recursos educativos para o público, além de formar relações com autores artísticos diversos.